Esta carta de apresentação e de amor foi escrita pela própria Maria, em 2014. Aqui ela conta um pouco de sua trajetória e de sua relação com Efigênio:
“Sábado, 26 de julho de 2014
Simplesmente uma carta de amor!
Eu sou somente uma maria. Sou uma humana e ainda muito imperfeita maria que neste instante, em muita emoção, pede não as bênçãos de Deus a cada irmão, porque Deus sempre os abençoa, mas em prece eu desejo com todo o meu coração e a minha alma que cada irmão o sinta em seu ser e em suas vidas. Sou uma maria que agradece neste instante a estes Amigos que há muito me acompanham e que neste instante pedem que eu escreva um pouco sobre este obrar.
Não sei por onde começar… Talvez por um terraço grande de um colégio interno onde, pela primeira vez, aos 11 anos, eu escutei uma voz que dizia “Fica em imensa paz”. Não me assustei porque realmente esta voz me dava paz. No dormitório no qual dormiam muitas meninas que eram como eu, caminhei até uma grande janela de onde podia ver a linda floresta da Tijuca e uma grande lua, e um amigo começou a conversar comigo. Eu simplesmente indagava e ele me respondia mentalmente. No silêncio daquele dormitório era um incrível diálogo silencioso e ali fiquei o ouvindo, e o ouço até hoje.
Naquela época, naquele colégio religioso, eu não sabia concretamente quem era este amigo e, em minha infantilidade, eu sorri e afirmei: “Já sei! Você é um extraterrestre”. E ele como sempre sorriu e disse “tudo bem”. Depois eu perguntei qual era o seu nome e ele respondeu “Mari Dali Citio Fidilopi”. Eu ri muito. Achei engraçado e indaguei se não podia ser um nome mais simples, porém nunca mais esqueci este nome.
Posteriormente, aos 15 anos, compreendi em mim mesma que ele não era um “extraterrestre” e comecei a chamá-lo de “Anjo”. Muitas vezes comentava sobre este Amigo com as pessoas com as quais convivia, mas ninguém acreditava, e então eu silenciei aos irmãos da terra para escutar estes “Anjos do Céu”. Então eu fui crescendo, sempre dialogando, aprendendo e orando por irmãos com estes “Anjos” que me abraçavam sempre.
Mudando do estado no qual eu residia, aproximadamente aos 21 anos de idade, eu conheci a doutrina espírita. Então feliz eu disse: “Você não é um extraterrestre e nem um anjo, você é um irmão”. E perguntei, em muita alegria “qual o seu nome, todos têm um nome” e ele respondeu: “Me chame de Efigênio”.
Precisando simplesmente compreender as mensagens que me chegavam e livros que me eram passados simultaneamente em rápido ditados, eu procurei lares espíritas. Nestes lares espíritas encontrei somente um irmão que me colocou para psicografar na União Espírita Mineira e, posteriormente, obrar com as mãos em passes magnéticos num Pronto Socorro Espiritual. Este irmão teve seu desenlace e me afastaram do obrar, dizendo que era para eu estudar primeiro, para depois obrar. Começou uma incrível caminhada na minha vida. Percorri muitos lares de luz e levava estas mensagens e obras em minhas mãos e, modestamente, pedia que lessem e me deixassem trabalhar. Estes lares, no entanto, sem ler qualquer texto, diziam que era “obsessivo” e me pediam para eu silenciar e somente estudar.
O Amigo que me acompanhava há tantos anos pedia para prosseguir e obrar por meus irmãos em muito amor. Eu silenciei, como pediam os irmãos na Terra, mas continuei escutando os irmãos do Céu. Em meu lar eu continuei a escrever sozinha o que ditavam e atendia ao pedido de magnetizar água com as mãos e ajudar irmãos na prece, muitas vezes sem que estes o soubessem. Um dia este Amigo disse que as mensagens não me pertenciam e que eu deveria divulgá-las. Eu afirmei: “Tudo bem. Se vocês forem do mal como dizem, estaremos juntos evoluindo um pouco com mensagens que somente abraçam em amor”.
Então eu comecei a postar as mensagens no Twitter, colônias espirituais, Fórum Espírita, Netlog, Facebook, Blogger, etc. Por vezes tinha algumas contestações, mas prontamente estes Amigos respondiam com trechos da própria literatura espírita.
Há alguns anos, este Amigo pediu para eu sair do meu quartinho mediúnico a abraçar irmãos.
Então eu comecei a viajar. Orientou-me a não usar qualquer adorno de metal. Pediu para não comer mais “nenhum ser que em si pulsasse em coração”. Instruiu a que usasse meu primeiro nome, “maria”.
Orientou que, em cada lar, eu deveria tirar o calçado e ajoelhar em humildade como um instrumento a abençoar irmãos com a palavra simples e com a mãos.
Eu atendi todos os pedidos.
Hoje eu só tenho a agradecer e, se estes irmãos são do “mal”, como meus irmãos na Terra afirmaram, com certeza já fizemos muitas coisas boas. Nos últimos anos muitas palavras foram postadas, simplesmente fortalecendo irmãos em seus caminhos. Em muitos lares entramos – no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Curitiba, Brasília, Goiânia e São Paulo – a abençoar incontáveis irmãos em serenidade.
Respondemos juntos muitas perguntas de irmãos em lindas cartas de amor, no conforto e no consolo a que prossigam em equilíbrio, se regenerando e se reequilibrando em si mesmos.
Há pouco tempo um irmão foi analisar o nome “Mari Dali Citio Fidilopi”, e compreendemos que não era uma mera brincadeira a uma criança, pois em cada palavrinha destas há um sentido codificado, ainda que assim não seja escrito; este Amigo respondia simplesmente, quando indaguei seu nome, que era da Grécia de Citio.
Na orientação destes Amigos, unimos irmãos e constituímos uma Associação Beneficente que é a Fraternitas Nosso Lar e, ainda a seu pedido, divulgamos a Ação Fraterna “Exercite o seu Coração Alimentando Vidas” e já doamos três toneladas de alimentos (*). Estes amigos também instruíram a uma outra Ação Fraterna, “Edifiquemos em Amor o Nosso Lar”, e nos esclarecem em detalhes a necessária construção de um Lar de Luz que instruirá e amará irmãos (**).
Cada passo que tenho dado e estamos dando é pela orientação fraterna destes Amigos, como podem ver em todas as mensagens mediúnicas. Se este Amigo que há muito me acompanha simplesmente se afastar, ficarei serena porque sei que no muito pouco que abraçamos irmãos, nós os abraçamos em nome de Deus como cristãos que somos, e com um enorme amor incondicional.
Estou certa, no entanto, que continuaremos obrando como humildes servidores de Jesus, como falam, e nas Bençãos do Altíssimo prosseguiremos em simplicidade no Amparo Fraterno e Instrutivo em muitos lares, nas mensagens e nas cartas de amor, pois ainda temos muito a realizar. E em muita emoção, com a ajuda de muitos irmãos e a orientação destes Amigos, ainda edificaremos o Lar que tanto desejam!