Tereza Oliveira: “Temos uma escadaria gigante a subir, mas também um corrimão onde nos apoiar”
Bem, minha história se inicia com meu marido com uma dor que não sumia do joelho. Ele trabalha com o Cledi Oliveira, que o convidou várias vezes para ir até a Maria que, na época, vinha de 21 em 21 dias a São Paulo e atendia na Kitty. O Alexandre (meu marido) tinha uma certa resistência em ir, e um dia eu decidi que iria conhecer a Maria e ele, sem saída me acompanhou (kkkkk)
Bom, foi paixão à primeira vista, um reconhecimento de irmãs que, com certeza, já conhecia em outras caminhadas evolutivas aqui nesta terra de aprendizado. O joelho do Alexandre nunca mais teve nada, até porque era de fato um pretexto, pois nossa família precisava de medicamento para a alma, eu precisava de respostas que em vários centros eu não havia obtido, e ele calma na alma.
Foram vários encontros com a Maria, vários passes, várias conversas pessoalmente e pela internet, e nossa relação foi se estreitando com o passar do tempo. Eu suspeitava que tinha uma mediunidade, mas não tinha certeza, recebia várias mensagens, mas eu não anotava, as vezes dava conselhos, acalentava amigos com palavras que nem mesmo eu sabia de onde vinha. Lia muitos livros, achava que era dai toda esta facilidade com palavras, por insistência do meu anjo da guarda – até então era assim que o chamava – pois no fundo achava que era coisa da minha cabeça uma fuga da realidade, para certos momentos da vida. Não acreditava de fato que poderia estar tendo orientações do plano acima, no fundo não confiava e nem me achava digna. Acreditava que somente pessoas muito elevadas e “boas” poderiam ter acesso a bênçãos tão explícitas.
Um dia, estou na cozinha lavando louça e algo não me deixava concentrar na tarefa que estava realizando. Palavras, uma necessidade de escrever, e eu parei de resistir e escrevi a mensagem ditada sem nem perceber. E ao terminar eu ouço um singelo obrigada, e que agora ela estava mais tranquila pois as palavras de alento chegaria aos corações angustiados.
A Maria após ler ela pergunta: Você sabia que eram gêmeas?
Respondi: Maria, não sei de quem se trata, só senti que tinha que escrever e que era de certa forma urgente.
Neste dialogo pelo WhatsApp com a Maria, ela relata que a mensagem era da Isabela para seu pai, pois ele estava de fato envolto em muito sofrimento com sua partida. E o caso Isabela eu acompanhava muito a distância, não conhecia detalhes sobre a enfermidade, sobre seu núcleo familiar, enfim, acompanhava muito pouco pelo grupo, que na época era somente um e com uma demanda de mensagens significativa, que eu confesso não conseguia acompanhar todas as mensagens. Neste mesmo fim de semana a Maria, a pedido do Efigênio, vem visitar minha querida vizinha D.Vera, e sobe sem aviso prévio em minha casa, onde eu tinha acabado de chegar. Nós conversamos e eu fiquei de fato feliz, mas também com medo, pois não sabia como administrar tal mediunidade, como lidar com algo que eu achava ser, durante muito tempo, coisa da minha imaginação ou, em alguns casos, sexto sentido feminino.
Após uma linda mensagem que mando à Maria, ela me diz que o nome de meu mentor é Paulo, e passo a escrever e assinar suas mensagens. Mas no decorrer deste exercício de adaptação e descobertas, outros amigos espirituais se apresentam e suas palavras começam a ser registradas com muita frequência.
E a partir dai são muitas lições de evolução, todo dia é um dia de aprender e exercitar algo novo, todo dia é dia de colocar em prática aquilo que lemos.
Sou grata a esta Fraternidade onde pude encontrar amigos de longas caminhadas e, assim, tornar minha missão mais agradável. E pude apresentar a Maria a algumas pessoas que de fato precisavam se fortalecer na parte espiritual. É muito bom saber que temos uma escadaria gigante a subir mas que temos um corrimão onde nos apoiar. É assim que me sinto em relação à Maria e a Equipe Nosso Lar. Sei que eu terei que subir degrau por degrau, mas sei que, quando me sentir esgotada, meio sem fé, posso segurar um pouco no corrimão e me refazer e, assim, seguir adiante. Subir é importante, mas ter onde se apoiar é mais ainda.
Obrigada a cada um de vocês que de alguma forma fazem parte da minha caminhada. Alguns conheço pessoalmente, outros pela internet, mas algo nos une – o AMOR, amor por nós mesmos, pelo próximo, e pela ânsia de termos um mundo melhor. E orar faz parte desta mudança.